A ocupação inicial do município se deu pelos povos indígenas, da etnia Kaigang e Guarani. Posteriormente, em meados do século XVIII, caboclos e afrodescendentes (quilombolas) instalaram-se no município, onde hoje chamamos de comunidade Campina dos Morenos.
A partir do século XIX, a colonização se deu com famílias oriundas de Guarapuava e demais municípios da região, dentre eles Pitanga, requerendo terras ao Estado. Estes requerimentos ficaram conhecidos como “registros”.
Com o tempo as porções de terra foram se subdividindo, devido a venda de partes das terras a outras famílias e também devido as heranças. Posteriormente, entre fins do século XIX e primeira metade do século XX, houve a chegada de imigrantes poloneses, alemães, ucranianos e suíços, que instalaram-se no que é hoje território municipal. Adentraram também descendentes de italianos e alemães oriundos dos demais estados do Sul (Rio Grande do Sul e Santa Catarina). Desta forma, a diversidade do espaço rural e urbano do município revela-se a partir da dinâmica sociocultural trazida de diferentes regiões do Brasil e do mundo.
A formação administrativa do município se deu, inicialmente, em 1953, com a criação do Distrito Judiciário do Turvo, em 1972 iniciou o movimento para emancipação, sendo emancipado do município de Guarapuava pela Lei Estadual nº 7.576, de 12 de maio de 1982, onde a instalação oficial se deu no dia 1º de fevereiro de 1983.
Texto retirado da Dissertação de Mestrado de Estevão Neumann (2016).