Segunda-feira, 06 de junho de 2016
Última Modificação: 11/01/2017 13:29:21 | Visualizada 345 vezes
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A prefeitura municipal de Turvo realizou uma enquete no site www.turvo.pr.gov.br, perguntando o que os moradores fazem para ajudar a combater a dengue. Do total, 52% afirmaram que cuidam do próprio quintal, 33% disseram que não fazem nada e 15% garantem que cuidam do próprio quintal e que também chamam a atenção dos vizinhos.
A Secretaria Municipal de Saúde, por meio das equipes de agentes comunitários de saúde e de vigilantes sanitários ressalta que é importante que todos estejam atentos ao mosquito Aedes aegipty, que pode transmitir a Dengue, Zica Vírus e a Febre Chikungunya. E isso, mesmo em períodos de clima frio.
O Fiscal de Vigilância, Cleber Anselmo Routh, fala sobre o Programa Selo na Porta, que tem trazido grandes melhorias nessa questão. Segundo ele, o projeto começou assim que foi apresentado à comunidade na Câmara de Vereadores, pela secretária municipal de Saúde, Sonia Roth Bruger, em fevereiro. “Foi realizada a primeira avaliação de 100% dos imóveis na área urbana e rural. A partir da primeira, voltávamos na residência, observamos se estava correta a questão da limpeza e do lixo e então a porta era selada a partir dessa segunda avaliação”, explica.
Segundo ele, aproximadamente 90% das residências melhoraram e a aceitação também foi boa, gerando resultados positivos. Ao todo, são em torno de 34 agentes comunitários de saúde atuando na sede do município e na área rural. A coordenadora PNCD municipal, Rose Maria Rudk, fala que apesar da boa aceitação, ainda têm algumas pessoas que não aceitam, principalmente quando recebem o selo vermelho, sendo que os selos verdes e os amarelos são colocados pelos agentes de saúde e os vermelhos pela vigilância sanitária.
“A maioria das pessoas estão tirando, não querem, aí são feitas novas avaliações. Mas a partir do momento que recebem o selo vermelho, as pessoas começam a pensar diferente, a melhorar sua residência, seu quintal e quando voltamos à residência, a situação já está melhorada. E colocando o selo verde as pessoas já ficam mais contentes e mais motivas a cuidar do seu quintal”, garante a coordenadora.
As visitas já eram realizadas antes do projeto, mas depois que ele passou a ser aplicado, isso motivou mais as pessoas, explica Rose. Ela afirma que a partir do momento que viam que estava sendo colocado o selo e que um vizinho ia cobrar do outro, as pessoas começaram a melhorar e melhoraram muito.
E a coordenadora lembra que é preciso cuidar do quintal mesmo no inverno. “As pessoas precisam fazer isso, pois a larva do Aedes aegipty não morre com o frio. Ela se adaptou ao clima da região, e mesmo com o frio intenso ela continua viva. E se o ovo fica ali, ele sobrevive por mais de 1 ano - cerca de 450 dias. Então as pessoas precisam tomar cuidado, mesmo com o f rio, não deixando água parada e nada que acumule água no seu quintal”.
Selo na Porta no XXXII Conasems
A secretária municipal de Saúde Sonia Bruger, a diretora da Secretaria de Saúde, Sandra Fassini e a Coordenadora PNCD Municipal, Rose Maria Rudk, participaram na última semana do XXXII Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde.
O evento envolve todo o país e teve como tema deste ano “Municípios Brasileiros - Acreditamos, fazemos e temos propostas". O congresso foi realizado em Fortaleza, no Ceará, onde gestores de todo o país participaram de oficinas, seminários, cursos e mesas de debate.
Durante o Conasems, a Secretaria Municipal de Saúde de Turvo também fez sua apresentação. Sonia Bruger falou sobre o Programa Selo na Porta, que tem trazido grandes melhorias para o município nestes três meses de funcionamento, no combate ao mosquito Aedes aegypit.